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13/03/2025

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última atualização em

13/03/2025 às 15:00

Tudo que você precisa saber sobre mão-pé-boca

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A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa. Embora possa acometer também os adultos, a doença é mais comum na infância, em lactentes e crianças com menos de cinco anos de idade. Ela tem esse nome justamente porque, como sintomas, lesões aparecem nos pés, mãos e interior da garganta. O agente etiológico mais frequente é o Coxsackievirus A16.


DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

De 2022 até a presente data, em Nova Lima foram notificados 173 casos da doença, sendo:

 2022: 52 casos

 2023: 59 casos

 2024: 30 casos

 2025: 32 casos


Dados de quinta-feira, 13 de março. 


Surtos sazonais normalmente ocorrem entre a primavera e o outono. Em março de 
2023, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional) recebeu a notificação de surtos em municípios de São Paulo,

Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Entre 2017 e 2022 foram registrados surtos da doença de mão-pé-boca em Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

Quadro febril com lesões cutâneas em mãos e pés, associadas ou não a úlceras em mucosa oral, são alertas. As mãos costumam estar mais envolvidas do que os pés. As lesões das mãos e dos pés geralmente são dolorosas e papulovesiculares e aparecem tanto nas superfícies dorsais quanto nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.


TRANSMISSÃO

A transmissão do vírus, ocorre através das secreções do nariz e garganta (saliva, expectoração ou muco nasal), fluídos das bolhas, fezes (como por exemplo, trocar a fralda da pessoa infectada ou não lavar as mãos corretamente após o uso do banheiro, objetos e superfícies contaminadas). Isso demonstra que a transmissão acontece via nasal, oral e fecal.


SINAIS E SINTOMAS

O período de incubação é de 3 a 7 dias. Febre de 38°C a 38,5°C, podem ocorrer casos sem febre, em seguida aparecem aftas dolorosas e gânglios aumentados no pescoço.
Surgimento de pequenas bolhas nas mãos, pés e boca de cor acinzentada com base avermelhada, não pruriginosas e não dolorosas, também são sintomas. Podem coçar ou não. Geralmente regridem juntamente com a febre, entre 5 e 7 dias. As bolhas da boca podem permanecer até quatro semanas. Outros sintomas como dor de cabeça, prostração e falta de apetite, podem acontecer.

DIAGNÓSTICO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões (bolhas). A complicação mais comum é a desidratação por causa da febre e da ingestão inadequada de líquidos pela dor ao engolir. Outras complicações podem acontecer, mas são raras, como: meningite viral ou “asséptica”, encefalite e ou encefalomielite e paralisia flácida aguda.


TRATAMENTO

Não existe tratamento específico. Ele deve ser com antitérmicos e anti-inflamatórios. Antivirais são usados apenas em casos graves. É recomendado que o paciente permaneça em repouso, beba bastante líquido e alimente-se bem, mesmo que apresente dor na garganta.


RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE PREVENÇÃO

- Não existe vacina contra a doença;

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão. Se não tiver esses itens disponíveis, use um desinfetante para as mãos à base de álcool.

- Lavar sempre as mãos depois de trocar fraldas, usar o banheiro, assoar o nariz,

tossir ou espirrar. Faça o mesmo antes e depois de cuidar de alguém doente;

- Limpar e desinfetar superfícies com água e sabão tocadas com frequência e itens compartilhados, incluindo brinquedos e maçanetas;

- Evitar o compartilhamento de utensílios pessoais, como talheres, copos, pratos, toalhas;

- Evitar tocar olhos, nariz e boca;

- Evitar contato próximo com pessoas doentes;

- Afastar as pessoas doentes da escola ou do trabalho até o desaparecimento dos sintomas (geralmente 5 a 7 dias após início dos sintomas);

- Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;

- Como o vírus ainda pode ser eliminado nas fezes mesmo após a cura dos sintomas, é importante lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro ou após trocar a fralda;

- A amamentação não afeta a incidência da doença mão-pé-boca. Portanto, não é necessário parar de amamentar para prevenir a transmissão da doença.


NOTIFICAÇÃO

Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente a Vigilância Epidemiológica através do link:


https://sites.google.com/view/vigilanciaepidemiologicanl/notificar/s%C3%ADndrome-m%C3%A3o-p%C3%A9-boca


REFERÊNCIAS

_NOTA TÉCNICA Nº 3/SES/SUBVS-CIEVS/2023 -CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE - CIEVS MINAS - SESMG/SVPS/SVEAST._

NOTA TÉCNICA Nº 16/2023-CGCIEVS/DEMSP/SVSA/MS.


Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Nova Lima

Contato: (31) 3180 - 6103



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