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14/06/2016

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última atualização em

14/06/2016 às 19:08

Lamparina será registrada como bem cultural

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 Doce teria surgido em Nova Lima com a vinda de Dom Pedro II a Mina do Morro Velho

Doce teria surgido em Nova Lima com a vinda de Dom Pedro II a Mina do Morro Velho

Foto: Centro de Memória de Nova Lima

Massa folhada e muito côco são ingredientes da lamparina, doce nova-limense que terá seu patrimônio reconhecido e valorizado. 

Isso porque esse quitute fará parte do Registro de Bem Cultural Imaterial: Modo de Fazer da Lamparina. 

Registrar a receita significa valorizar a cultura local e oferecer meios para garantir sua continuidade em Nova Lima, para que futuras gerações possam usufruir desse patrimônio gastronômico. 

A lamparina é uma adaptação do pastel de Belém, doce de origem portuguesa. Não há como dizer com exatidão quando surgiu, mas a tradição diz que foi em 1881, quando da vinda de Dom Pedro II à Mina do Morro Velho.

Conta-se que a lamparina tem esse nome porque em cima do doce colocava-se um pavio embebido em azeite e água que era acendido com fogo, tal qual como se acende uma lamparina. 

 

Bem Cultural Imaterial
Foi realizado o trabalho de campo, que consistiu na coleta de materiais, como entrevistas com confeiteiras e donas de casa, visita no Bela Fama, bairro onde o primeiro doce foi feito, em Nova Lima, além de fotos e vídeos mostrando as etapas do preparo da lamparina. 

Por considerarem um quitute típico da cultura gastronômica do município, o  Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Nova Lima buscou o caminho para registrá-lo como Patrimônio Cultural Imaterial, 

O trabalho foi minucioso, passou-se por todas as etapas do modo de fazer a lamparina; foi preciso buscar a data desde quando a receita foi criada, as lendas e histórias que envolvem o doce, a ligação com o dia-a-dia do nova-limense, entre outros dados, que vão para o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA)

Para garantir meios para salvaguardar o modo de fazer a lamparina, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo vão organizar cursos, promover oficinas com as confeiteiras e com a população em geral, tratar como tema de educação patrimonial, além colocar na rota gastronômica e turística do município. 


Doceira Maria da Conceição Pereira dos Santos faz lamparinas há 63 anos 
Moradora do Centro, dona Maria da Conceição Pereira dos Santos, tem 82 anos e desde os seus 19 faz salgados e doces. No entanto, a especialidade de dona Maria Cesárea, como é conhecida, é a lamparina; um quitute que rende muitos pedidos. Muito saborosa, a sua produção já foi para BH, SP, RJ e até para os Estados Unidos.

Apesar de ser neta de doceira, o talento veio por conta do destino. “Um dia uma pessoa me pediu para fazer os salgados e doces de uma festa, ela me perguntou se eu conseguiria, eu fiz e desde lá não parei mais. Não tenho uma receita, nunca aprendi, eu faço tudo da minha cabeça mesmo”, conta. 

 

RECEITA DE LAMPARINA

1 kg de farinha de trigo

1 kg de açúcar refinado

1/2 pacote de banha

1 dúzia de ovos

250 g de manteiga

3 cocos 

Fermento em pó

1 noz moscada

Sal

MODO DE FAZER

Em uma tigela adicione 1kg de farinha de trigo, 2 colheres de sopa de banha, 1 colher de sopa de fermento em pó, dois ovos e uma pitada de sal. Adicione água até dar consistência para que a massa não fique nem dura e nem mole.

Deixe descansar por uma 1 hora.

Abra a massa em uma espessura fina coloque banha e polvilhe com farinha misturada com o fermento em pó, dobrar a massa em três partes e deixe descansar por mais 15 minutos. Abra novamente e coloque sobre as forminhas untadas com banha.

RECHEIO

Rale os três cocos e acrescente 1/2 kg de açúcar, 3 colheres de sopa de manteiga, 10 gemas e um pouco de noz moscada. Misture e coloque nas forminhas.

 

 


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Cultura, Gastronomia

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